Meus dias são tão longos, e minhas horas tão rápidas
Minha existência é tão pequena, diante de um universo tão vasto
Meu deus é tão presente na ausência que me inconforma
Meus medos são tão estranhos na insegurança que me apoia
Meu tempo é tão confuso mesmo na História de tantas glórias
Meus sonhos não se acabam mesmo não havendo vitórias
Minhas manhãs me cegam na clareza da vida tão nebulosa...
No meio de tudo isso, o que me resta?
Viver como mortal que acredita na eternidade
Desse tempo que a qualquer momento irá chegar ao fim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário