segunda-feira, 27 de setembro de 2010


Meus dias são tão longos, e minhas horas tão rápidas

Minha existência é tão pequena, diante de um universo tão vasto

Meu deus é tão presente na ausência que me inconforma

Meus medos são tão estranhos na insegurança que me apoia

Meu tempo é tão confuso mesmo na História de tantas glórias

Meus sonhos não se acabam mesmo não havendo vitórias

Minhas manhãs me cegam na clareza da vida tão nebulosa...

No meio de tudo isso, o que me resta?

Viver como mortal que acredita na eternidade

Desse tempo que a qualquer momento irá chegar ao fim.

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