segunda-feira, 26 de julho de 2010

A angústia de partir

Não sei porque as lágrimas descem. Talvez seja aquela sensação de saber que estou indo embora, que não verei mais seu olhar durante dias, sabendo que sentirei sua falta. Não será fácil não sentir aquele estrangulamento no peito, que me deixa com falta de ar, ao lembrar de você e querer te ver. Mas também sei que brevemente voltarei, e que meus retornos serão sempre bem vindos aos teus braços, mesmo dentro dos limites de nossos carinhos em algumas horas, mas que sempre me deixarão com a certeza de que vale a pena entender a distância e sua dor. Nossos dias são tão únicos, nossas vidas tão corridas, nossos sonhos tão difíceis, mas não impossíveis. Sabe, somente o fato de entendermos um ao outro, de confiarmos, de acreditarmos em nós mesmos, de conversar sobre nossos medos e desejos, foram sempre nossa força, a base que construímos para amar com maturidade. Você me ensina um amor saudável, que me encanta e me aquece. E eu com meu jeito “doido”, dizendo coisas em momentos inesperados, tento a todo momento te dizer que vale a pena estar com você, e que me sinto muito feliz por saber que você está ao meu lado, que gosta de mim, e que também sente a minha falta.
As lágrimas descem, mas eu as enxugo, não por vergonha de chorar, mas saber que elas são passageiras, porque ao seu lado, não existem lágrimas, e sim sorrisos sinceros, respeito e acima de tudo a amizade, que nos fazem ser seguros do nosso amor.

“Eu não sumirei...”

Nenhum comentário:

Postar um comentário